sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Análise setorial - ADM A

Parágrafo curto sobre os principais setores no Brasil

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16 comentários:

  1. Grupo:
    Giulia Gaia; José Gabriel Ramos; Caio Marchiori; Guilherme Parreira; Gustavo Consul; Caio Marchi; Felipe Ferguson

    Setor Automobilístico:
    A indústria automobilística brasileira está concentrada em sua maioria na região sudeste com 73,5% dos trabalhadores do setor, apenas São Paulo participa com mais da metade (56,5%) de todo o emprego automotivo do Brasil. Em 2007, a capacidade de produção total foi de 3,85 milhões de veículos. No ano de 2014 o setor teve uma participação no PIB industrial brasileiro em cerca de 23% e 5% no PIB total, chegando a um faturamento de U$ 110,9 bilhões. No mesmo ano, as exportações atingiram US$ 11,51 bilhões e foram importados U$ 30,2 bilhões, com uma produção de 3,1 unidades e levando o Brasil a 8º maior produtor de veículos mundial. A Anfeva (associação das montadoras) anunciou uma queda de 19% na produção de veículos, 2,014 milhões de unidades em 2016. A cadeia automotiva brasileira movimenta ainda diversos subsetores como o de aço, plástico, borracha, além de produtos de metal. A indústria automobilística brasileira possui 31 fabricantes de veículos, 500 fabricantes de autopeças e 5533 concessionárias. Entre as maiores montadoras presentes no Brasil, estão: Fiat, VW, GM, Ford, Toyota, Honda, Hyundai, Renault. Em 2014, segundo das da Anfeva, o número de fábricas foi de: Fiat( 3 unidades), Ford (4 unidades), GM ( 4 unidades), VW (4 unidades), Renault ( 3 unidades).


    Setor farmacêutico:
    As maiores indústrias do setor farmacêutico no Brasil são: EMS, Hypermarcas, Sanofi, Novartis, Aché e Eurofarma.
    O mercado farmacêutico brasileiro cresceu de forma acelerada na última década, impulsionado, sobretudo, pelos medicamentos genéricos. No entanto, um novo cenário de concorrência se desenha para a indústria, em função da formação de preços, novas tecnologias e vantagens competitivas. Porém, no Brasil, os consumidores continuam a ser muito preocupados com a sua saúde e bem-estar e aparência física, segundo o programa Euromonitor; e por remédios serem um bem necessário fazendo com que a população os compre mesmo com uma redução na renda. Como resultado, as vendas de nutrição esportiva e produtos de gerenciamento de peso continuou a aumentar em 2015 mesmo com a crise econômica enfrentada pelo nosso país. Entretanto, a procura por genéricos no país está aumentando cada vez mais devido a crise, inflação alta, desemprego e desvalorização do real frente ao dólar norte-americano. Outro fator importante para indústria farmacêutica foi o programa lançado pelo BNDES de concessão de crédito para financiamento de novos projetos e empreendimentos da área de saúde, impulsionando assim, o crescimento do setor cada vez mais. Além disso, a expectativa de vida da população brasileira vem aumentando ao longo dos anos, fazendo com que os indivíduos fiquem cada vez mais dependentes dos remédios para manter uma qualidade boa de vida, aumentar cada vez mais a expectativa de vida e longevidade.
    Setor Finaceiro no Brasil:

    As maiores empresas deste setor no Brasil, são Itaú Unibanco Holding, Banco do Brasil, Banco do Bradesco. Atualmente mesmo com a situação de crise o setor financeiro é um dos únicos setores que vem tendo crescimento, com taxas de crescimento acima dos 800% nos últimos 15 anos devido principalmente pelas altas taxas de juros cobradas no país, que em contrapartida da crise continuam aumentando para manter os lucros obtidos pelos bancos, segundo dados do euromonitor, as transações com cartões credito aumentaram em 2015, e a taxa desses cartões vem em uma crescente, a combinação desses dois fatores gera um grande endividamento na população, agravando cada vez mais a crise financeira.

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    1. Setor de Petróleo e Gás:

      No Brasil a Petrobras é a maior empresa do setor, e uma das maiores do país em relação ao valor de mercado (US$42,1 bilhões). Com uma produção diária que gira em torno de 2 milhões de barris por dia, a estatal busca investir entre 2015-2019 cerca de US$130 bilhões para maior exploração da área do pré-sal e na manutenção dos projetos de escoamento do gás e petróleo. Nos últimos dois anos a empresa apresentou um prejuízo (de ativos) na casa de R$ 21 bilhões (2014) e de R$ 34 bi (2015), isso porque o preço do petróleo despencou e a estatal deve de reavaliar os valores de suas reservas.

      Setor de carne no Brasil:

      Carnes : JBS,BRF,Seara
      As maiores empresas do Brasil no setor de carnes são a JBS,BRF e a Seara.
      O brasil no setor de carnes continua despencando como o grande fornecedor de carne para o mundo .segundo a EMBRAPA revela que durante o período entre 2000 a 2015, a produção de carne teve incremento de 45%, enquanto o rebanho bovino de corte cresceu 25%. O pais tem cerca de 214 milhões de cabeças de gado, o maior rebanho comercial bovino do mundo. Em 2015 , a produção foi de 9,2 milhões de toneladas de carne.
      A projeção para os próximos anos no setor de carne no Brasil segundo a IBGE (2016) mostram que esse setor deve apresentar intenso crescimento nos próximos anos e a expectativa é que a produção de carne no Brasil continue seu rápido crescimento na próxima década (OECD-FAO, 2015). Ainda segundo essas instituições, os preços ao produtor devem crescer fortemente durante os próximos dez anos, especialmente para carne de porco e carne bovina, enquanto os preços do frango devem crescer a taxas mais modestas.

      Setor de bebida:

      Com eventos como o carnaval e a Copa do mundo, o ano de 2014 registrou um grande aumento no volume de bebida alcoólica consumido no Brasil (foram consumidos 15.383 milhões de litros). Em 2015, devido à grave crise econômica, houve uma redução de 2,47% no consumo, porém o setor de bebidas alcoólicas continua tendo lucro nas vendas.
      É possível notar que a população brasileira acaba optando por bebidas de marcas inferiores e, portanto, mais baratas ou pela diminuição do consumo. Em outros casos, há o aumento das vendas de bebidas “premium” que substituem as marcas nacionais.
      A tendência é que o consumo volte a aumentar a partir de 2018, com a crise se estabilizando.
      A maior empresa do Brasil é a AmBev, com um lucro líquido de R$12,9 bilhões em 2015.



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  3. Setor automobilístico

    A produção de veículos teve um crescimento regular até 2013 e, a partir disso, começou a diminui. Como exemplo disso, em 2014 teve uma queda de 7,15% nas vendas de carros, caminhões e ônibus novos em relação ao ano anterior. Já em 2015 foi o ano em que tudo despencou. Com a economia em constante desaceleração, a queda nas vendas, em 2015, foi de 26,55% e, olhando para frente, o cenário também não é dos melhores. Tambem no ano de 2015, 9 mil trabalhadores perderam o emprego no setor automotivo no país e, mesmo vendendo menos, os pátios das montadoras continuam lotados, com muitos e muitos carros parados. A indústria aposta na exportação, principalmente para o mercado latinoamericano para pelo menos não afundar mais neste ano. A exportaçao de carros no Brasil começou no ano de 1961 e, de forma geral, vem crescendo regularmente até os dias de hoje. Já a importaçao deu início em meados dos anos 90 e cresceu bastente ate 2014. Porém, a partir deste ano, devido á mudança do comportamento dos consumidores e devido á crise economica e a crise política, o índice de veículos importados no Brasil começou a cair. As maiores empresas desse setor são : Fiat, Volkswagen, GM, Ford e Renault. O setor automobilístico no Brasil representa cerca de 23% do PIB industrial do país.

    Setor Farmacêutico

    O sistema de saúde no Brasil vive um momento de vultuosas transformações no que tange a dinâmica de negócios, isso porque o país é o único no mundo a contar com um Sistema Único de Saúde (SUS), o que torna o mercado Brasileiro muito promissor, todavia complexo. A despeito da redução considerável na arrecadação governamental tanto quanto no poder de compra do consumidor, e, por conseguinte no consumo (de modo geral) o setor farmacêutico jaze com um bom desempenho. Esse sucesso se dá, majoritariamente, pelo crescimento nas vendas de nutrição esportiva e produtos funcionais, os quais propõem agregar “saúde” aos alimentos, tornando-os saudáveis (por inferência presumisse um aumento razoável na demanda por produtos de gerenciamento de peso nos últimos anos). Em razão da inflação e da recessão, a procura por genéricos cresceu em alto grau, e embora a cadência geral do setor tenha diminuído 5% no último ano, a indústria farmacêutica mantém a média de crescimento de dois dígitos registrado nos últimos 5 anos. Quantitativamente entre outubro de 2013 e outubro de 2014 a indústria farmacêutica cresceu 14%, fechando o ano (2014) com faturamento de R$:64,4 Bilhões, logo a queda de 5% no ano de 2015 não diminuiu a representatividade do setor substancialmente.

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  5. Setor de mineração

    Atualmente as maiores empresas de mineração no Brasil, usando como critério o valor de mercado, são: a Vale, em primeiro lugar com 83 bilhões de reais em vendas; a MMXM3, em segundo com 37 bilhões; e, em terceiro lugar, a CCXC3, com 32 bilhões. Vale lembrar que, apesar da vale ser a empresa brasileira com maior valor de mercado, ele se encontra, atualmente, com prejuízos exorbitantes devido ao desastre ambiental em Mariana.

    O setor minerador brasileiro esteve muito volátil nos últimos anos. Dentro de cinco anos o valor da tonelada de ferro variou entre 200 dólares e 60 dólares, o que causou uma crise mineradora desastrosa, impactando na economia brasileira, uma vez que o setor tem grande influência sobre nossa economia. No entanto, apesar da crise mineradora, muito capital voltou a ser investido no setor, devido a um grande potencial de demanda previsto para 2017.






    Cobi Johnnes 201512016
    Juliana Cunha 201610064
    Julia Kadomoto 201610062
    Júlio Faúndes 201610065
    Luca Stevanatto 201610077
    Lucas Blaauw 201610079
    Mario Martins 201610089

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  6. Setor Financeiro - Bancos

    Maiores bancos no Brasil: Itaú Unibanco Holding S.A, Bradesco,Santander, Banco do Brasil.
    Mesmo com a desaceleração da economia, a rentabilidade sobre patrimônio dos grandes bancos de capital aberto no Brasil foi de 18,23% no ano de 2014 - mais que o dobro da rentabilidade dos bancos americanos (7,68%).

    Com isso, podemos dizer que o setor bancário, mesmo passando por adversidades, ainda consegue crescer com um percentual acima do que as grandes industrias crescem. Em 12 anos, os bancos cresceram aproximadamente 850%.

    No ano de 2016, o setor bancário teve o segundo maior lucro consolidado no segundo trimestre do ano, com R$ 15,11 bilhões.

    Juntos, os 24 bancos brasileiros de capital aberto lucraram R$ 15,1 bilhões entre abril e junho – uma queda de R$ 4,1 bilhões, ou 21,5%, em relação ao segundo trimestre de 2015.

    Setor de Petróleo e gás

    Atualmente, no Brasil, o setor petrolífero é dominado majoritariamente pela Petrobrás, mas nele se encontra também a Ultrapar. Nos últimos 10 anos, a Petrobrás teve sua divida aumentada que tomou proporções cada vez maiores a partir de 2011 devido aos escândalos de corrupção da Operação Lava Jato, que veio a tona em 2014, tendo uma dívida de aproximadamente 290 bilhões de reais. Como a Petrobrás é a maior empresa do setor e petróleo é um produto indispensável no dia a dia das pessoas, o aumento do preço não leva a uma queda drástica no consumo, o que faz com que as vendas da Petrobrás sejam enormes, independentemente da situação que se encontra.

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  7. Setor Financeiro:
    O Setor Financeiro é formado por diversas empresas que exercem atividades financeiras divergentes, sendo elas os bancos, as seguradoras, as empresas de cartões de créditos, as cooperativas de crédito, empresas de factoring, corretoras e distribuidoras de títulos, entre outras. Mas cabe ressaltar que o setor financeiro é mais concentrado no setor bancário, setor que agrupa as empresas com maiores rentabilidades do Brasil, sendo elas Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Santander e Unibanco. Isso ocorre principalmente em decorrência dos altos juros, alta inflação, taxas cambiais instáveis, altos impostos e também pela alta demanda por crédito. Seus lucros permanecem elevados mesmo em tempos de crise, ao contrário das demais empresas de outros setores que decresceram, os bancos registram crescimento de cerca de 40% no primeiro semestre de 2015. Entretanto com o aprofundamento da recessão no país o lucro dos bancos caiu cerca de 20% no início de 2016, segundo dados da Economática, principalmente pela diminuição pela demanda por linhas de crédito, mesmo assim continuam sendo as empresas com maiores lucros no Brasil, visto que com esse cenário os bancos aumentam os juros, que subiram 14,4 pontos percentuais, para 63,7% ao ano.

    Setor de Carnes:
    O consumo de carne no Brasil em 2015 (19.853,3 mil toneladas) diminuiu em relação ao ano de 2014 (20.0772,3 mil toneladas) devido à crise econômica no país e ao aumento de preços dos produtos. Por causa disso, os brasileiros estão optando por consumir outros tipos de proteína como ovos, carne suína e de aves, que atualmente representa 47% do consumo brasileiro por terem maior valor nutricional e por serem mais baratos. Com base nesse cenário, a previsão para o setor em questão é de diminuição do consumo de carne vermelha e o aumento de outros tipos de proteínas, além de um aumento considerável no consumo de peixes e frutos do mar. As vendas de carnes no Brasil estão concentradas principalmente em supermercados e hipermercados que continuam a aumentar suas vendas devido a facilidade de compra. Apesar disso, a classe média e consumidores de baixa renda estão procurando cada vez mais açougues. Por esse motivo a JBS, principal empresa do setor seguida da Brasil Foods, está investindo nesse negócio.

    Setor de Bebidas:
    Em 2015, o setor de bebidas foi afetado pela situação desfavorável da economia, uma vez que registrou decréscimo no volume total, porem manteve seu lucro. Com a crise, os consumidores passaram a consumir produtos nacionais.
    A Ambev possui grande parte do mercado no setor de bebidas e apresenta a cerveja como o produto mais consumido pelos brasileiros, 18% em relação as demais bebidas. Portanto a empresa passou a utilizar estratégias de marketing para retomar o crescimento das vendas, passou a investir nas cervejas da marca “Premium”, Skol Beats Sense e Skol Beats Spirit, na qual influenciou o posterior aumento nas vendas. Passou a registrar um aumento de 13,8% na receita liquida na divisão de cerveja no Brasil no terceiro trimestre, para R$4,99 bilhões.

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  8. Setor automobilístico:
    Dados de 2014 apontam que o segmento representa cerca de 5% do PIB nacional (a soma de todas as riquezas produzidas) e 23% do industrial, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Portanto, o setor automobilístico tem grande importância na economia brasileira, mas vive hoje um período de queda no país, devido à crise que o Brasil está enfrentando caracterizada por elevadas taxas de juros, cerca de 32,6% a.a. em Junho de 2016 – essa mesma taxa no mesmo período do ano passado era de 27,5% a.a. – o que torna inviável a compra de veículos a prazo. As montadoras de veículos instaladas no Brasil fabricaram, no primeiro trimestre de 2016, cerca de 480 mil veículos e no mesmo período do ano passado, cerca de 665 mil automóveis foram fabricados, o que significa dizer que a produção caiu 27,8% dentro de um ano. A queda no setor colabora com o desemprego, uma vez que não é necessário manter o ritmo de produção anterior porque as vendas caíram e as empresas não têm interesse em manter o estoque elevado, já que estoque representa capital parado.

    Setor de Petróleo e Gás:
    Quando se trata de petróleo e gás se lembra ‘’ riqueza ‘’ onde esses setores basicamente mostram a riqueza do país. No Brasil, existem algumas empresas que exploram esse setor mas a Petrobras domina esse negócio, onde ela é ‘’praticamente’’ um monopólio. A participação de petróleo e gás do PIB do brasil aumentou de 3% em 2000 para 12% em 2010 e chegou a 13% em 2014, onde a resposta para esse aumento é a Petrobras que foi a principal responsável por esse aumento absurdo já que seus investimentos são de bilhões de reais e eles tem como objetivo aumentar sua produção de petróleo até 2020. Os investimentos da Petrobras diminuíram de 2015 que foram 15 bi para 13 bi nos dias de hoje, isso é resultado das dívidas correntes e absurdas no seu setor, sem muito dinheiro, tentam investir menos. O seu estoque de 2014 era de 37.407.997,952 bi e hoje está totalizando 28.508.000,256 bi, caiu muito em relação ao seu domínio no mercado atual. Isso significa que os prejuízos estão cada vez maiores a cada ano.

    Andressa de Paula Pereira David – 201512034
    Bruna Perez Ricci – 201610016
    Carolina De Grandi S A Fonseca – 201610022
    Caroline Goulart Pinheiro – 201610024
    Laís de Amorim Del Passo - 201610066

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  9. Setor de Bebidas Alcoólicas
    O setor de bebidas alcoólicas no ano de 2015 teve uma redução de 2,47% comparado ao ano anterior (De 15.383,9 milhões de litros em 2014 para 15.003,4 milhões de litros em 2015). Este mercado em 2014 foi extremamente favorecido pela Copa do Mundo da FIFA e pelo carnaval atrasado permitindo um crescimento de 3,11% comparado a 2013 (De 14.919,9 milhões de litros em 2013 para 15.383,9 milhões de litros em 2014). O decréscimo em 2015 deve-se a uma situação desfavorável na economia, que reduziu a renda para muitos consumidores brasileiros, os consumidores não somente migraram para marcas mais baratas, como também reduziu a frequência da compra de muitos tipos de produtos. Embora a maioria das categorias têm enfrentado redução em termo de volume de vendas, a cerveja premium continua a superar o mercado. Uma grande empresa deste setor no Brasil é a Ambev, ele é uma das 10 maiores empresas do Brasil em receita e lucros, mas registrou uma queda em sua receita no primeiro trimestre e um aumento na receita.

    Setor de Automotivo
    O setor automotivo no Brasil manteve um ritmo de crescimento regular até 2013, mas a partir deste ano começou a haver uma constante diminuição, chegando a reduzir até 30% no volume de vendas no primeiro trimestre deste ano. Nosso país foi um dos maiores fabricantes de carros, mas por conta de incertezas políticas, preços altos e altas taxas de desemprego houve um grande declínio. Este setor é responsável por aproximadamente 23% do PIB brasileiro, ou seja, seus altos e baixos traz um impacto enorme para todo o mercado brasileiro e indústrias que estão interligadas ou interdependentes dele como o setor metalúrgico.

    Setor de Carnes
    No ano de 2015, o tamanho do mercado de carnes estava em 19.853,3 e teve uma produção de 24.454.671,0 exportação 4.902.625,0 e uma importação de apenas 35.531,0. Em termos de porcentagem, 62 % das carnes vendidas no brasil, são de varejos e 56,3% das carnes são vendidas embaladas, enquanto 43,7 são vendidas desembaladas, o que pode variar de consumidor para consumidor. O volume total de carnes produzidas no Brasil é de 19.835,3 toneladas, e o estado de Santa Catarina é o que tem uma produção mais alta. Para cada família brasileira, o consumo de carne é, em média, 319,9 kg, no entanto, em períodos de crise, o consumidor pode variar o tipo da carne e trocar de bovina para suína, já que o consumo por suína ganha uma demanda muito maior e um preço mais acessível.
    A maior empresa do setor é a JBS, que está em segundo lugar no ranking brasileiro de vendas - 120 Bi. - E em 7º Lugar em lucro, com 4Bi. O lucro líquido da JBS chega a ser de 1.961.260.000 devido a vendas.
    A tendência é que os consumidores continuem a trocar a carne bovina pela suína, para redução de despesas.

    Setor de Petróleo e Gás
    O setor de petróleo e gás no Brasil ainda é muito promissor se olharmos para as estatísticas. O Brasil possui uma reserva de 16,2 bilhões de barris de petróleo sendo que a produção atual é de 2,3 milhões de barris por dia com uma capacidade de refino de 2,2 milhões de barris por dia e atualmente é alto suficiente em petróleo.
    No setor de gás o Brasil em reserva de 0,46 trilhões m3 com uma produção de 20 bilhões de m3 dia e um consumo de 39,6 bilhões de m3. Estatisticamente o brasil está explorando estas reservas a exemplo do pré-sal brasileiro.
    Porém este setor sofre com alteração do preço do barril que apresenta instabilidade ao longo dos anos. A estatal brasileira Petrobras também sofre com a instabilidade política no país e uma antiga má gestão que deixou a companhia com prejuízos. Logo, a estatal brasileira detentora do monopólio de exploração e refino de petróleo no Brasil é uma variável incerta.

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    1. SETOR FINANCEIRO
      Observando o cenário financeiro brasileiro de 2010 a 2015 é possível perceber uma tendência, ainda que pouco expressiva, de que há uma diminuição no número de empréstimos, principalmente devido ao período de recessão econômica do país e o aumento considerável do número de desempregados. Dessa forma, uma boa parte dos consumidores deixaram de realizar empréstimos afim de evitar um endividamento frente a instabilidade econômica brasileira. Entretanto, ainda assim os bancos privados como Itaú Unibanco e Banco Bradesco e também públicos como Banco Central do Brasil e Caixa Econômica Federal continuam liderando o ranking das maiores empresas em relação aos lucros, particularmente devido as altas taxas de juros cobradas que aumentaram de 27% para 32% nesse período. Portanto, como a maior parte do endividamento dos consumidores está relacionado ao crédito de longo prazo, como hipotecas por exemplo, ao aumentar as taxas de juros cada vez mais, o poder de compra de curto prazo sobretudo entre as classes C e D cai, aumentando a inadimplência dos empréstimos tanto quanto sua redução.

      SETOR FARMACÊUTICO
      O setor farmacêutico brasileiro é liderado por grandes empresas como EMS, Medley, Hypermarcas, Sanofi, Novartis, Aché e Eurofarma, é altamente competitivo e possui uma alta rentabilidade, alcançando faturamentos de R$ 64,4 bilhões em 2015. O mercado vem se expandindo e mantendo o padrão de crescimento de dois dígitos, principalmente devido ao desenvolvimento e o uso de produtos funcionais e dedicados a pratica de esporte ou emagrecimento remetendo a cultura “fitness”. Entretanto, apesar do crescimento dos últimos anos, dado principalmente pelo investimento em medicamentos genéricos – cada vez mais procurado pela população devido a crise econômica, desvalorização do real x dólar, inflação, dentre outros - as empresas farmacêuticas precisam inovar e buscar estratégias de diferenciação para evoluir neste mercado e recuperar a pequena queda de 5% do ano de 2015.


      Júlia Maria de Toledo Alves
      Gustavo Gonçalves - 201612038
      Iago Assis - 201612009
      Raquel Pellegrini Cicotti - 201610107

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  10. Análise setorial
    Elaborado por:
    Carlos Amadi
    Geraldo Souza
    Leandro Macedo

    SETOR FINANCEIRO
    As características do setor financeiro no Brasil atualmente refletem o resultado de uma evolução setorial marcada por alta concentração, consolidação e por uma relação muitas vezes inconsistente entre as taxas de juros praticadas e as condições macroeconômicas do país. A taxa de aplicação média atual é de cerca de 32% aa (aumento de quase 10% desde o final de 2014) enquanto a de captação é de cerca de 10%, resultando em um spread de 22%. Mesmo assim, o nível de endividamento do setor privado com bancos em relação ao PIB do país é de cerca de 70%. As instituições financeiras projetam inflação de 7,08% em 20165, e a expectativa em relação à taxa Selic é de uma redução para 13,38% aa por parte do Banco Central. O setor bancário no Brasil é marcado por forte consolidação devido processo intenso de fusões e aquisições ocorrido sobretudo no período de 1995 até a primeira década dos anos 2000. Além disso, o setor é altamente oligopolizado, com poucos grandes bancos comerciais (Itau, Bradesco, Caixa Econômica e Santander) respondendo por 80% do volume total de ativos do setor, o que configura uma altíssima concentração setorial. O setor é também marcado pelo uso intensivo de tecnologia para a criação e oferta de produtos e serviços: o Brasil foi um dos pioneiros na tecnologia bancária, o que se explica em grande parte pela necessidade de captar e administrar um enorme volume de recursos devido às altas taxas de inflação. A sofisticação do setor, no entanto, não se traduz em eficiência social e em distribuição geográfica homogênea dos serviços financeiros, com elevada concentração na região Sudeste do país e grande desigualdade financeira regional, o que caracteriza um cenário de profunda exclusão financeira em grande parte do país. De maneira geral, observa-se que o setor bancário brasileiro apresenta uma configuração incompatível com o efetivo desenvolvimento econômico e social do país, uma vez que o cenário geral desmotiva e muitas vezes impossibilita a concretização de projetos em planos de investimento, tanto por parte de empresas já consolidadas quanto por parte de potenciais empreendedores. As taxas de juros impeditivas praticadas pelos bancos tendem a minar o dinamismo do ciclo de negócios no país.

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  11. Análise setorial - continuação
    Elaborado por:
    Carlos Amadi
    Geraldo Souza
    Leandro Macedo

    SETOR DE PETRÓLEO E GÁS
    A indústria de petróleo e gás responde atualmente por cerca de 13% do PIB do país, com uma produção diária superior a 2 milhões de barris e 95 milhões de metros cúbicos, respectivamente, dos quais cerca de 92% são provenientes de campos operados pela Petrobras. No tocante ao gás natural, cerca de 80% do consumo é proveniente da indústria, e observa-se uma perspectiva de aumento da oferta a partir da produção proveniente do pré-sal. A produção nacional de petróleo e gás se dá a partir de cerca de 300 concessões operadas por pouco mais de 20 empresas. Desde junho de 2014, o preço do barril de petróleo caiu drasticamente, em grande medida devido à decisão da Arábia Saudita de não limitar a produção. O impacto dessa queda no preço tem levado muitas empresas operadoras a reavaliar seus portfolios e vender ativos (o que já foi praticado pela Petrobras), e já se pode observar uma forte redução no volume de projetos futuros no segmento de produção e derivados de petróleo, além de um movimento de redução dos quadros de funcionários (o que se observa no Brasil desde o final de 2014). Outro fator com significativas implicações para o setor é a desaceleração econômica da China, que tem levado a excesso de capacidade e agravado o cenário em relação aos preços de commodities. É importante ressaltar também as consequências relativas ao preço do dólar, já que a combinação de preço baixo do barril e dólar em alta dificultou a captação de investimentos e elevou a viabilidade de importação de derivados em detrimento do aumento da capacidade de refino no Brasil. Por fim, a situação do setor não pode ser analisada sem levar em conta os impactos da crise de credibilidade enfrentada pela Petrobras, que se reflete em uma maior cautela e até mesmo aversão dos bancos em emprestar recursos para empresas que compõem a cadeia de fornecimento. Em 2015, a Petrobras teve sua nota de grau de investimento rebaixada duas vezes, e o setor de petróleo e gás nacional se encontra, atualmente, em uma situação bastante delicada em termos gerais.

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  12. Análise setorial - continuação
    Elaborado por:
    Carlos Amadi
    Geraldo Souza
    Leandro Macedo

    SETOR AUTOMOBILÍSTICO
    O setor automotivo congrega o mercado de autoveículos e o de autopeças. O mercado de autoveículos contempla automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões. No Brasil, como um reflexo do cenário mundial, este setor é extremamente concentrado. Como reflexo do aumento da renda da população, devido diversos fatores, como forte aumento real (76%) do salário mínimo, expansão do crédito em proporção do pib em 2002 de 13% para 52% em 2010 e inclusão de uma camada grande de pessoas antes excluídas do consumo, o Brasil pode acelerar na produção e comércio de autoveículos nos anos 2000, produção que se estabilizou a partir do governo Dilma. Nos últimos anos, como reflexo da crise econômica mundial e, sobretudo interna, parcela cada vez maior da produção tem se destinado à exportação, principalmente para a América Latina, tendo como maior destino a Argentina, país que compartilha um plano especial de importações de veículos e exportações de peças para o Brasil. A taxa de câmbio, principalmente desde 2015, tem contribuído para o aumento das exportações, combinado com isenção de impostos como incentivo ao comércio exterior. Estima-se que a capacidade instalada esteja na casa dos 4,7 milhões de veículos/ano, e atualmente sua capacidade ocupada gira em torno de 52%, fazendo com que o governo federal crie programas de manutenção de empregos em parcerias com montadoras. A região sudeste concentra o maior número de trabalhadores neste setor, 73% do total, sendo São Paulo responsável por 56% dos empregos nacionais, destacando-se as regiões da Grande São Paulo, de São José dos Campos e de Campinas. O Brasil figura na 8ª colocação na produção de autoveículos e na 4ª colocação mercado interno. A participação no pib industrial é estimada em 23% e emprega cerca de 1,5 milhões de pessoas.

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  13. Análise setorial - continuação
    Elaborado por:
    Carlos Amadi
    Geraldo Souza
    Leandro Macedo

    SETOR FARMACÊUTICO
    O setor farmacêutico no Brasil, não tem enfrentado, nas mesmas proporções, a crise econômica deflagrada no país, crise esta que culminou com desemprego generalizado em alguns setores e forte diminuição nas taxas de lucros das empresas. Por se tratarem de bens de demanda inelástica, boa parte das receitas das empresas do setor foram mantidas. No que se refere às redes de farmácias e drogarias o crescimento tem sido acima de dois dígitos, contrariando a tendência nacional de outros setores. O Brasil tem uma característica singular que é o SUS, sistema que visa cobrir na totalidade a demanda de remédios de toda população que nele busque apoio, abarcando mais de uma centena de milhões de pessoas. O mercado movimentou em 2014 R$ 43,1 bilhões. A compra de medicamentos por parte dos governos gera economia de escala e poder de barganha perante os fornecedores, alavancando todo o setor no país. O sucesso dos medicamentos genéricos tem grande relevância na composição das compras governamentais. Tais medicamentos possuem barreiras menores à entrada no mercado por indústrias, podendo aumentar a competitividade. Cabe ressaltar que o lançamento de novos medicamentos, os blockbusters, demandam vultuosas quantias de investimento em P&D, além do tempo médio de lançamento dos medicamentos a partir do começo das pesquisas ser superior a uma década. Devido a competição acirrada, esse tempo médio para lançamento de medicamento de alto impacto tem se estendido, levando muitas vezes ao vencimento de patentes. No Brasil, aproximadamente 76% do componente fino dos medicamentos é importado, dos quais grande parte de patentes já vencidas. Existem aproximadamente 68 mil farmácias no Brasil, dentre elas 9,5 mil pertencentes a grandes redes. Em 2013 o país alcançou a 6ª posição no mercado mundial de medicamentos. Embora o mercado seja pujante, a tendência a curto e médio prazo é a diminuição do ritmo de crescimento pela presença de multinacionais, marcos regulatórios, aumento de concorrentes similares, melhora de portfólios, dentre outros motivos.

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  14. Análise setorial - continuação
    Elaborado por:
    Carlos Amadi
    Geraldo Souza
    Leandro Macedo

    SETOR DE MINERAÇÃO
    Com os preços das commodities atingindo historicamente seus valores mais baixos, as empresas do setor encontram dificuldades para se reerguer. De acordo com analista do mercado, a maior dificuldade do setor é devido à instabilidade do setor de petróleo e gás e a baixa demanda por minério de ferro pela China.

    SETOR DE ALIMENTOS (CARNES)
    Incertezas devido à crise, elevação da taxa de desemprego, altas taxas de inflação e depreciação do real frente ao dólar, impactaram negativamente os custos de produção. Com isto o setor amarga queda de 1% na venda de carne vermelha e 6% na procura por proteína animal. Na contramão da crise a carne branca e ovos cresceram 2%, devido a ser uma alternativa em relação a carne vermelha. O maior canal de distribuição de carnes no brasil, são as grandes redes de supermercados, acompanhado por açougues. Tal movimento tem atraído a atenção da JBS que investiu na abertura de açougue sob a marca Swift, que conta atualmente com 35 lojas no estado de SP. Maiores empresas: JBS (1), Brasil Foods (2) e Marfrig (3).

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